segunda-feira, 9 de abril de 2012

Em Minhas Andanças por São Paulo

  Em minhas andanças por São Paulo.
Costumava ir ao cine Jóia,na liberdade assistir aos filmes de Samurai que passavam lá!
Além dos belos filmes, tomavámos um delicioso Mate gelado.
Na época em que fui morar em Sâo Paulo,lá pelos anos de 1968,era uma época muito fria.

Lembro-me que durante os anos que morei em Sâo Paulo,minha esposa não saía de casa,ela sentia muito frio. Lembro-me que fui morar em uma casa na Rua Pirapora,se não falha a memória,o número era o 112,perto do Ibirapuera,alí com a esquina da Tutoia . Era uma casa térrea,linda,tinha garagem e um belo jardim. Mas assim mesmo o frio continuava,minha esposa,uma bela mulher,mais jovem do que eu,uns 12 anos,sentia dor nas articulações,por causa do frio.Já estava apaixonado por São Paulo,o clima me fazia super bem,porém minha esposa,tinha pressão muito baixa,o frio realmente a incomodava. Resolvi então morar em Santos,beira de praia,lembra bastante o Rio de Janeiro.Foi fácil!

 Nesta época eu ganhava muito dinheiro,tinha algumas aplicações no Rio de Janeiro,por conta do Jerônimo. Foi então que comprei um apartamento em Santos ,ali no áquario municipal ,  onde tinha um leão marinho,não sei se hoje ele ainda vive por lá. O apartamento era  na Rua Nagib Elias Trabulsi- Ponta da Praia. Durante muito tempo estivemos alí,e foi justamente em Santos que nasceu o meu primogenito também Edmundo Rodrigues,empresário e Publicitário



 .A nossa vida era maravilhosa! Passeavámos na Praia Grande,Guarujá,Ilha Porchat,Bertioga,SâoVicente. Fomos até ao clube Praia Grande,lá o dono do Livreiro,Horley Chiodi,era professor de educação física,atleta.
Lembro-me de uma curiosidade na cidade de Santos,em todos os lugares que nós iamos,éramos chamados de carioca.Naquele ano fui chamado para ir ao carnaval no clube Caiçaras. Minha mulher então, resolveu mandar fazer dois sarongues,um pra mim e outro pra ela. Todo mundo olhava pra gente na rua,era carnaval mais só  nós,
estavamos fantasiados,e quando chegamos no clube,ninguém  fantasiado. 
Pagamos o maior mico.
                   Edmundo Rodrigues