Blog Edmundo Rodrigues
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segunda-feira, 16 de abril de 2012
Reconstituição Crimes :Daniela Perez
08:32
TV
O ano era 1992 e em meio as notícias sobre o impeachment do ex presidente Collor, uma notícia abalava o 28 de dezembro: o assassinato brutal da atriz Daniela Perez, a Yasmin da novela das 8 da Rede Globo. As emissoras entravam em edições extraordinárias. A cada momento uma notícia, um flash diferente. Nas rádios, emissoras como Tupi e CBN mantinham equipes de reportagens em tempo real.
Tudo naquele momento era incerto. De concreto apenas uma evidência: a morte fora brutal.
O crime aconteceu à noite e já pela manhã, depois dos dados colhidos pela apuração, a Equipe de Reportagem da Tv Manchete ligou para Edmundo Rodrigues e pediu que ele fizesse a reconstituição do crime. Seguem agora os desenhos exibidos no Telejornal daquela noite.
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Melbooks
06:58
Livros
Na década de 90, a Companhia Melhoramentos/ Sp decidiu explorar o mercado internacional, criou a Melbooks e desenvolveu projetos para países como Estados Unidos, Portugal, Argentina e Espanha . Participei de alguns deles como Álbuns Gigantes para Colorir , e livros de bolso que traziam Clássicos das histórias infantis.
A inovação desses livros de bolso era que cada exemplar continha duas histórias. Cada uma delas terminava na metade do livro, aí era só virar o livro de cabeça para baixo e começar ler outra história melhor ainda.
Simba o Marujo e Robinson Crusoe
As viagens de Gulliver e Ali Babá e os 40 ladrões
Gato de Botas e Memórias de um Burro
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Edições Consultor Clássicos
06:42
Livros
Alguns dos trabalhos feitos por Edmundo Rodrigues para a Edições Consultor, do Prof e Imortal Arnaldo Niskier .
Blog Edmundo Rodrigues
domingo, 15 de abril de 2012
Felicitações para 2007
05:49
Edmundo Rodrigues
Olha o carteiro particular do nosso blog passando mais uma vez e rememorando uma felicitação para o ano 2007. Vamos ver de quem é?
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Livro dos Bichos, Edições Consultor
16:37
Livros
Capa e ilustrações Edmundo Rodrigues, para Edições Consultor
O Passaro Azul, livro Melbooks
16:17
Livros
Livro e ilustrações El Pajaro Azul, feito por Edmundo Rodrigues para a Melbooks Internacional
( Melhoramentos Internacional). Esse em específico foi comercializado na Argentina. Cada Livro tinha duas estórias, todas bem desenhadas e coloridas.
Sabedoria Judaica, ilustrações para Edições Consultor
15:57
Livros
Segue algumas ilustrações do livro Sabedoria Judaica, feita pelo Edmundo Rodrigues para Edições Consultor, do Professor Arnaldo Niskier.
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O Reizinho
15:52
Trabalhos
A seguir a capa da Revista O Reizinho
E mais um desenho desse gordinho adorável!
E mais um desenho desse gordinho adorável!
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Revista Cidade Aberta
15:25
Trabalhos
Série escrita e desenhada por Edmundo Rodrigues, em 1972, para a Editora Taika. Narrava as aventuras do repórter Márcio Moura, que aproveitava as facilidades do trabalho para ajudar a Lei a combater o crime. A Tv Globo transmitiu o seriado 22-2000 Cidade Aberta, com o falecido ator Jardel Filho no papel do repórter Márcio Moura.
O seriado "22-2000 Cidade Aberta " exibido 27/04/1965 - 28/08/1966 pela Rede Globo fez tanto sucesso que virou história em quadrinhos pelo ano de 1972, desenhada por Edmundo Rodrigues.
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Cartas : Wilde Portela
15:13
Edmundo Rodrigues
A seguir uma carta de Wilde Portela escrita para Edmundo, em 1971, quando esse jovem e maravilhoso artista tinha apenas 24 anos.
"Olá Wilde, eu não te falei há dias atrás que nós éramos velhos conhecidos, pois é? Olha só essa carta de 71 quando você me escreveu e dizia que estava pretendendo lançar uma revista. Era o início de tudo. Hoje, 40 anos depois, eu digo para você, que você é um vencedor. Desenhar ,publicar, não é só isso não.. é muito mais que isso.. é viver na esperança de que seu personagem e revista tenham sucesso. Podemos ser até bons desenhistas, boa formação..mas quem nos consagra são nossos fãs, seguidores. Junto dessa carta você me mandou um desenho. Infelizmente não o encontrei. Mas essa carta guardei com carinho. Fico feliz de te achar 40 anos depois, em pleno vigor artístico, batalhando pelos quadrinhos que nas suas mãos ainda vão encantar a muitos. Um abraço. Obrigado pela admiração, Edmundo Rodrigues."
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O Carrasco
15:02
Trabalhos
Criado pelo Edmundo para a Editora Taika, o personagem O Carrasco ganhou 6 revistinhas . Embora bem desenhado e elaborado,o personagem teve curta duração. Nesta época, em meados de 1964, o movimento de censura já se fazia presente nas artes.
A Revista O Carrasco trazia como personagem principal um matador profissional que usava máscara roxa. A seguir um anúncio da revista que era publicado nas demais publicações da Taika, de Cassoli.
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Memória : Ulisses
14:52
Edmundo Rodrigues
Tem coisas nessa vida que jamais conseguimos esquecer, essa carta é uma delas.
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Revista Parque Infantil
14:47
Trabalhos
Revista publicada e criada pelas Edições O Livreiro, cujo gerente era Horley Chiodi e o Edmundo Rodrigues era o Diretor de Arte. Voltada especificamente para crianças, a publicação trazia histórias, moldes de caixinhas e bonecos para cortar e montar.
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quinta-feira, 12 de abril de 2012
A minha ida para a Bloch e a falência
14:36
Edmundo Rodrigues
"O Silêncio da minha dor.....esse foi o pior momento!
Depois de tudo que tinha passado na vida,o pior ainda estava por vir.
Os anos dourados que pareciam nas histórias ou os contos ilustrados por mim estavam se transformando em um sapo. A crise financeira dos anos 90 já tinha chegado na Manchete,e a casa de todos os funcionários.. a recessão também. Como todos sabem a Editora da Revista Manchete resolveu expandir e criou a Editora Bloch. E a Editora Bloch,abriu-se para livros,revistas do gênero Hqs. Creio eu,que os quadrinhos nunca deram prejuizo,pois as revistas era feitas das sobras da Revista da Manchete,isso não geraria custos altos.Sendo que no ano de 1990 por aí a fora o sr. Adolfo Bloch,resolveu investir na televisão,o que traria custos altos,equipamentos caríssimos e contratos fabulosos. O dinheiro de toda rede Manchete, era direcionado para nova empresa Tv-rede Manchete. Isto foi uma das causas do desabamento de emissora.
Conheci e participei de reuniões com o Adolpho Bloch e pude ver por dentro daquele homem cansado e sombrio existia alguém humano,criador,com alma de artista,e que era muito inteligente!. Um homem mascatero,vendedor de gravatas, que conseguiu ser um vitorioso,chegou a gerar emprego para centenas de pessoas. Ele foi responsavél por famílias,foi provedor de lares.A mim não importava a maneira rude dele ser ou como se vestia ou a maneira de falar, pois o Polonês é assim mesmo. Sei que no ano de 1974,quando já estava de volta ao Rio de Janeiro fui procurado por Moisés Weltman,como menciono em alguns textos meus,para fazer parte desta conceituada e respeitada empresa,como não tinha nada em vista, nem as malas havia desfeito,aceitei logo.
Moises Weltman, meu amigo
Eu sempre soube como era difícil a vida de artista,principalmente desenhista de Hqs.Já tinha passado por momentos complicados e não pretendia passar de novo.Ele, o Seu Adolfo, quis me conhecer e me disse ser meu fã. Nem acreditei!
Estava na Manchete bem uns sete meses,quando minha mulher ficou grávida de nossa filha Daniela.Só que foi muito dificil quando minha filha nasceu. Ela veio ao mundo de seis meses e contraiu a menigite. Na época hospitais não eram preparados para esse atendimento. Não posso esquecer as mãos de quem me ajudou! Nesse momento,Seu Adolfo mandou hospitais,médicos e todo o tratamento para salvar a vida de minha filha. As vidas pertencem a Deus,mais o dinheiro pode ajudar em muito,pois os gastos foram altíssimos. O país passava por um surto dessa doença.
Sei que quando estamos trabalhando a comida e as contas são pagas,mas quando não estamos produzindo nada,fica terrível . Ás vezes um artista pega um livro para ilustrar com preço ótimo,mais o trabalho de ilustraçaõ pode levar até de 2 a 3 meses para ilustrar,aí quando o dinheiro chega,as dívidas já cresceram.É uma bola de neve. Quando a Manchete,começou a dar vale aos empregados,e não pagar os salário,fiquei preocupado,o dinheiro não dava para pagar tudo. No meio a greve, eu me lembro,entrei para trabalhar pois precisava acabar as revistas para gerar recursos para mim e para todos aqueles que ligam para minha casa querendo saber das colaborações.Um dia quando cheguei para trabalhar as portas estavam lacradas,fiquei muito triste. Amava aquele lugar,amava as revistinhas. Tanto que estava tomando banho quando ouvi no rádio a notícia do fechamento definitivo da Manchete. Foi um susto enorme! Depois soube através do Google,que empresários entraram na negociação tentando atrapalhar a venda,impedindo centenas de funcionários de sustentar suas famílias.
O império Bloch foi e sempre será um marco na vida de cada profissional."
Blog Edmundo Rodrigues
Minha Infância e início da carreira
05:02
Edmundo Rodrigues
" Minha Homenagem a todos os admiradores da minha arte. E Principalmente a cada desenhista que pra mim são vencedores também!!!!!!!
NINGUÉM VENCE SOZINHO!
Ninguém vence sozinho!
Aprendi que a vida, é uma roda que gira que nem pião,que aqui,você faz e paga!
Aprendi que temos limites, aprendi ver a arte de outro ângulo, aprendi que sem a arte, não tem cor,não tem vida! Deus nos abençoou com tanto talento!
Eu era só mais um menino franzino lá no norte do Brasil,esse país tão gigantesco,que eu,nem fazia idéia de como seria o Rio de janeiro.Eu era muito estudioso,sabia que o estudo era o que pudia mesmo mudar a minha vida .Meus pais não eram ricos,eram criadores de gado,búfalos,galinha..enfim,tudo que andava, tinha em nossas terras. Talvez,você pense que por ter uns gados,nós eramos ricos? Nada disso,no sertão em qualquer pedaço de terra alguém vira logo criador.
Agradeço aqueles que me permitiram continuar!
Agradeço aos donos de Gráficas e editores que viram em mim um futuro artista. É realmente!Foi isto que aconteceu comigo! Deus lá de cima já olhava pra mim!
Não sou beato,não!
Mais hoje eu vejo assim, é realmente o meu reconhecimento a Deus!
Hoje estou tranquilo....faço e trabalho se quiser fazer!
Meu começo foi bem difícil. Era o mais velho de uma família de
5 cinco filhos,meu pai era político numa ilha chamada Marapanin ,em 1945 por aí a fora, e eu tinha uns 10 anos. Houve uma revolução chamada "Revolução do Barata" e um clima de guerra tomou conta de todo o Pará e muitos para não morrerem fugiram. Meu
pai era um homem da roça pacato,mais que gostava de politica,era o prefeito
neste lugar. Mas com a Revolução todos tivemos que fugir num navio que vinha para o Rio de Janeiro...porém no
meio da fuga meu pai foi atingido, baleado na perna! Em alto mar,meu pai começou a ter sua perna gangrenada e não teve jeito,teve que amputa-lá ,alí mesmo. Guardo em minha memoria esta cena forte, meu pai sendo mutilado,sem qualquer cuidado...naquela época,
anestesia
nem pensar ! Tivemos que ser despejados na Baía de Guanabara e meu pai
em alto mar teve que seguir viagem,lá pro sul - Rio Grande do Sul pois
só lá ,iam fazer os procedimenos certos com ele.
Edmundo ao lado do Pai - Sr Armando e dos irmãos.
Não sei como ele pode
sobreviver a tanto,foi corajoso! Me orgulhei dele!
Aí,começa a grande
luta! Todo dinheiro que trazíamos ,que não era pouco,tivemos que dispor
para salvar meu pai. Quando chegamos no Rio,era como se estivéssemos
chegando a outro País,não conhecíamos ninguém. Ah, mas tinha uma pessoa que
minha mãe vinha procurar que era a Comadre Elvira. Ela morava num casa de cômodos
na rua Gomes Freire (acho até que o lugar que seria a casa,hoje é a TV
educativa),e foi lá que fomos morar.
Eu acostumado a ter criados,um
quarto só pra mim, meus livros, fui parar desenhando na cozinha da comadre
Elvira,desenhando em papel de pão. Foi justamente essa
mulher,analfabeta,sem cultura,desajeitada... sem saber, foi a minha
PRIMEIRA professora de artes. Ela corrigia "aqui está errado,isso é
assim! "
Meu pai demorava a chegar foi um longo e tenebroso inverno,a
recuperação dele foi bem uns seis meses,recebiámos a carta de papai a
cada três meses,quando alguém vinha nos procurar trazendo noticias.
Minha mãe era uma mãe maravilhosa, porém
com tudo ela ficou seca,áspera com as pessoas! Não tinha uma palavra de
fé,não acreditava mais em nada,nem em mim,quando eu falei pra ela:-"
tudo vai mudar! Vou vender meus desenhos.! " Ela se mostrava indiferente.
Nada nos faltou. O dinheiro diminuía cada dia,e papai não voltava,ele era
a solução! Papai sabia de tudo! Tinha todas as respostas! "As vezes eu
me perguntava:- Onde você está papai? Eu preciso de você! mais logo essa
bobagem acabava ia dormir e tudo bem! Eu tinha preocupação com minha
família,minha mãe!
Certa tarde sai ,fui levar meus trabalho numa
editora,e contei o que estava acontecendo
comigo. O diretor olhou os meus desenhos e me contratou! Cheguei em casa radiante
aliás uns Contos de Réis a mais,não ia fazer mal a ninguém! Assim
começou a minha caminhada nas artes. Nunca substime a sua situação,ela pode
ser reversível se você acreditar.
Todos que me ajudaram,tiveram um papel
importante pra mim. Por isso em retribuição ,eu também ajudei muita
gente. Os desenhos de alguns iniciantes tinham sempre um toque um
retoque do meu pincel. Nunca substimei ninguém! Os que colaboravam
comigo,recebiam mensalmente seus pagamentos. Muitas das vezes eles não
sabiam,o que a contecia nos bastidores. Não
vou contar aqui,o nome da pessoa, por questão de ética e de moral.
Tinha um desenhista,que depois se tornou meu amigo,ele foi me procurar
levando histórias suas somente feita a lápis,eu para ajudar cobria o desenho dele(ele não sabia usar o nanquim,e a parte
anatômica dos desenhos era tremenda,não tinha estudo)e foi um sucesso!
Procurei ser honesto com meus editores,leitores,com os desenhistas,
enfim
ajudei o quanto pude... Edmundo Rodrigues"
Blog Edmundo Rodrigues
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Museu da Imagem e do Som, 1993
17:26
Edmundo Rodrigues
O ano era 1993 e o Museu da Imagem e do Som promoveu uma série de Debates sobre o Tema :História em quadrinhos, uma visão verde e amarela. Além de Edmundo Rodrigues, grandes talentos do quadrinho nacional estiveram presentes.
No site do Museu da Imagem e do Som, no setor Depoimentos para a Posteridades vemos que todos os artistas que participaram da exposição e dos debates tiveram os depoimentos registrados para a posteridade. Acompanhe agora algumas fotos do evento, tiradas na época.
Memória Ulisses Azerêdo
17:08
Edmundo Rodrigues
Como é bom pode se lembrar de pessoas e de momentos especiais da nossa vida que marcaram um tempo, que jamais voltará. E a carta do Ulisses faz parte de um desses momentos.
terça-feira, 10 de abril de 2012
A Perseguição dos Quadrinhos
00:25
Edmundo Rodrigues
Os quadrinhos norte-americanos da década de 1950 eram uma alternativa comercial para as editoras locais e as editoras tinham boa
vendagem nas revistas de histórias de terror, crime e guerra. Os professores,pais,começaram a ver com maus olhos as revistas que seus filhos liam e isso fez com que o Senado e os amareicanos ,aprovassem em 1971,uma lei que estabelecia a censura dos quadrinhos,por meio de um selo,que seria o controle de ética. As publicações “liberadas e recomendadas” recebiam um selo
impresso nas capas.Lembro-me que o Horley teve que apanhar selos no distribuidor Chinaglia,para colocá-los nas capas. A censura não é boa. Ela não vem para corrigir ou ajudar,ela vem para proíbir,não permitir que aconteça.
Graças a Deus que hoje somos um país livre,mas temos que ficar vigilantes.
Nessa época,os jornaleiros eram perseguidos,bancas eram incendiadas,com todas publicações de editoras.
Ninguém tinha idéias contrárias.Na verdade o artista nem sabia disto,ele só queria e quer fazer seus desenhos,vender e receber o seu dinheirinho suado.
Na época ,liguei para o Queiróz e conversamos sobre o ocorrido,
Na época ,liguei para o Queiróz e conversamos sobre o ocorrido,
ele se mostrou muito preocupado,pois ele vivia no boca do caixa,
trabalhava e tinha que receber.
trabalhava e tinha que receber.
Nessa época muita gente ficou sem trabalho.
As editoras ficaram com medo,muitas fecharam as portas,em São Paulo e
principalmente no Rio de Janeiro.A censura foi geral.
As editoras ficaram com medo,muitas fecharam as portas,em São Paulo e
principalmente no Rio de Janeiro.A censura foi geral.
Muitos títulos foram cancelados,no lugar do terror,começaram a surgir Palavras Cruzadas,Revistas de Piadas etc.
Os editores começaram a fazer revistas de colorir, montagens para crianças tipo o Castelinho do Sr. Pedro Trombeta.
A Editora O Livreiro, não recuou .. proseguiu, eu ganhei muito dinheiro no Livreiro. Horley também ganhou,comprou um apartamento na caneiro Leão,eu comprei outro no Rio de Janeiro.
Os editores começaram a fazer revistas de colorir, montagens para crianças tipo o Castelinho do Sr. Pedro Trombeta.
A Editora O Livreiro, não recuou .. proseguiu, eu ganhei muito dinheiro no Livreiro. Horley também ganhou,comprou um apartamento na caneiro Leão,eu comprei outro no Rio de Janeiro.
Trabalhei muito numa época em que tinha poucos desenhistas,o mercado despontava e eu
tive uma sorte muito grande,tudo que fiz foi sucesso!
O Jerônimo foi tudo pra mim , me deu casa, comida, criei meus dois filhos. Tudo isto com os desenhos. A época hoje é bem diferente, todo mundo é desenhista, se torna mais dificil,pois o número de editoras diminue a cada ano pelo preço alto do papel e da impressão,
pois o retorno é pouco,
o encalhe é muito grande e tem uma margem de lucro pequeno.
O Jerônimo foi tudo pra mim , me deu casa, comida, criei meus dois filhos. Tudo isto com os desenhos. A época hoje é bem diferente, todo mundo é desenhista, se torna mais dificil,pois o número de editoras diminue a cada ano pelo preço alto do papel e da impressão,
pois o retorno é pouco,
o encalhe é muito grande e tem uma margem de lucro pequeno.
Edmundo Rodrigues
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Em Minhas Andanças por São Paulo
22:46
Edmundo Rodrigues
Costumava ir ao cine Jóia,na liberdade assistir aos filmes de Samurai que passavam lá!
Além dos belos filmes, tomavámos um delicioso Mate gelado.
Na época em que fui morar em Sâo Paulo,lá pelos anos de 1968,era uma época muito fria.
Lembro-me que durante os anos que morei em Sâo Paulo,minha esposa não saía de casa,ela sentia muito frio. Lembro-me que fui morar em uma casa na Rua Pirapora,se não falha a memória,o número era o 112,perto do Ibirapuera,alí com a esquina da Tutoia . Era uma casa térrea,linda,tinha garagem e um belo jardim. Mas assim mesmo o frio continuava,minha esposa,uma bela mulher,mais jovem do que eu,uns 12 anos,sentia dor nas articulações,por causa do frio.Já estava apaixonado por São Paulo,o clima me fazia super bem,porém minha esposa,tinha pressão muito baixa,o frio realmente a incomodava. Resolvi então morar em Santos,beira de praia,lembra bastante o Rio de Janeiro.Foi fácil!
Nesta época eu ganhava muito dinheiro,tinha algumas aplicações no Rio de Janeiro,por conta do Jerônimo. Foi então que comprei um apartamento em Santos ,ali no áquario municipal , onde tinha um leão marinho,não sei se hoje ele ainda vive por lá. O apartamento era na Rua Nagib Elias Trabulsi- Ponta da Praia. Durante muito tempo estivemos alí,e foi justamente em Santos que nasceu o meu primogenito também Edmundo Rodrigues,empresário e Publicitário
.A nossa vida era maravilhosa! Passeavámos na Praia Grande,Guarujá,Ilha Porchat,Bertioga,SâoVicente. Fomos até ao clube Praia Grande,lá o dono do Livreiro,Horley Chiodi,era professor de educação física,atleta.
Lembro-me de uma curiosidade na cidade de Santos,em todos os lugares que nós iamos,éramos chamados de carioca.Naquele ano fui chamado para ir ao carnaval no clube Caiçaras. Minha mulher então, resolveu mandar fazer dois sarongues,um pra mim e outro pra ela. Todo mundo olhava pra gente na rua,era carnaval mais só nós,
estavamos fantasiados,e quando chegamos no clube,ninguém fantasiado.
Pagamos o maior mico.
estavamos fantasiados,e quando chegamos no clube,ninguém fantasiado.
Pagamos o maior mico.
Edmundo Rodrigues
domingo, 8 de abril de 2012
Desenhando para a Tv Manchete
07:08
TV
Acho que nessa vida já trabalhei em quase tudo em termos de desenho, até na Televisão. Lembro que por alguns anos fiz vinhetas para a reconstrução de crimes nas Tvs Manchete e Bandeirantes. Primeiro foi na Manchete. O pessoal precisava de um artista e se lembraram de mim. Na época o Jornal era apresentado pela Leila Cordeiro e pelo Eliakim Araújo que hoje, moram nos Estados Unidos.
Tudo era muito rápido e o pedido vinha em qualquer hora, final de semana ou feriado . O repórter me ligava, passava a notícia e juntos decidíamos quantas pranchas eu faria. Tudo tinha que ser muito colorido. Quando me chamavam nos finais de semana, a Glorinha(minha esposa) já me esperava com o carro ligado e corríamos para televisão. Depois era só gravar as reconstituições. Tenho todas gravadas e em breve, estarei postando aqui.
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